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sábado, 20 de outubro de 2012

Joãozinho em agonia...


                                                               Joãozinho em agonia         
                                                                 20/10/2012 - Iria Maria Jung 


Madrugada morta, silêncio total,

nenhum sinal de sol nascente, 

somente a lua espeta um clarão,

na escuridão mostra o conflito:

Naquele agito, desde cedo;metade preso, metade livre.

No alto do abacateiro,

dez metros de desespero!

Enfim o sol!... 
Faz uma prece...

O sol aquece de forma lenta;esquenta, torra!!

Exausto, diz, à mãe, o infeliz:Que seeede!! Me tire daqui!!

O grito é mudo, porém, é tudo o que lhe resta.

O bico berra. Rolar por terra,Ir e vir, voar... nada a fazer! Apenas, gritar, tremer...inerte, agonizante,calor sufocante!

Luta do corpo sedentoao sabor do vento,da morte certa com a vida incerta.

Num gesto valente,a ave indefesa,a perna presa tentou libertar.

Parou de lutar! 

Bruscamente, ferida, morreu!

Interrompeu...o ciclo da vida.


sábado, 9 de abril de 2011

Coração Acorrentado






                               Coração Acorrentado




 Sofres calado e não choras,
 A esperança não vai matar-te.
 Quisera poder livrar-te
 Desta dor que te devora;
 Coração que no peito mora
 Batendo descompassado.
 Coração acorrentado,
 Ansioso por liberdade!
 Esta dor que te invade
 Resulta de algo profundo:
 É  falta de Amor que existe
 Em todo este vasto mundo.

 Sinto o ar que nos dá vida,
Poluído fazendo mal!
Esse crime ambiental
Vai ser a nossa herança,
Consequência da ganância
Deste mundo sofredor.
Cada elo é mais uma dor:
Morte, injustiça, traição,
Falsidade, calúnia, opressão,
Quantas coisas tu aguentas,
Acorrentado coração?

No tabuleiro do mundo,
Nós somos os jogadores.


                                      *** Poema - minha autoria ***

Só alguns saem vencedores
 Fazendo competição
 Com a sorte e a emoção,
 Procuram vencer as dores,
 Das horas escuras e frias,
 Fraquezas de almas vazias;
 Enxergam no fim da noite,
 O raiar de um novo dia!

 Sou livre para o infinito
 Quando encaro a vida assim.
 As dores terão seu fim,
 As correntes se romperão.
 E meu pobre coração
 Vai enfim, ver liberdade
 Em contraste com a dor,
 Verá a beleza do amor
 Expulsar toda maldade…

 A poesia me liberta
 E conduz para este meio.
 Produz um forte anseio,
 Anseio de liberdade!
 Nos versos vou caminhando,
 Passo-a-passo vou encontrando.
 As pistas para o infinito.
 A esperança então, revela
 O quanto a vida é bela,
O quanto o mundo

Nada melhor que...

...Um dia depois de outro

O dia triste, nasce bem cedo;
             lento e sofrido, inspira medo...
Dolorido, zonzo, sem graça
expulsa a paz, a dor abraça.
Que coisa triste!
Ninguém resiste sentir rancor!
Nostalgia, tensão e tédio:
não há remédio... pra certa dor
que faz chorar... que é mágoa quente,
recém saída do seu pensar.

Tão arrasada, durante o dia,
a alegria se escondeu.
Não deu as caras!...
O riso franco
deu vez ao pranto dolorido,
 que corre solto, aborrecido!
A tarde lenta, firme aguenta
o sol se pôr.

Quem sabe a noite no firmamento,
traga um alento!
Talvez a lua
me recarregue a inspiração!...
E com seus raios,
alise as curvas que a vida tem;
devolva o bem, carregue a dor,
traga amor... ao coração.

E no raiar de um novo dia,
a calmaria terá sua vez:
O pensamento fecha sua boca;
Ideias loucas vai afastando...
O sol chegando, bem de mansinho,
Traz um carinho e tudo muda...
Com nossa ajuda, o mal se cala.
E a alegria vai tomar conta do nosso dia!!...

(Iria M. Jung)


LETRAS...

Letras... Códigos organizados, disponíveis agrupamentos, enfileirados, registros de sensações, ações!... ditas e escritas: “l e t r i f i c a d a s!” Traços sigilosos que segredam o que lábios não contam... Linhas, secretas entrelinhas! Tempero de mensagem! Senhas de ousadia... de coragem! Discreta escrita que, ousada, confidencia, informa, ou, simplesmente, comunica com sintonia!... Leitura! Encontro mágico, das letras com seu leitor. Vivas formas, elegantes, formando instantes de inspiração. Viva!... o vivo inventor do vivo instrumento da comunicação!...
Iria Maria Jung – jan/2010