O dia triste, nasce bem cedo;
lento e sofrido, inspira medo...
Dolorido, zonzo, sem graça
expulsa a paz, a dor abraça.
Que coisa triste!
Ninguém resiste sentir rancor!
Nostalgia, tensão e tédio:
não há remédio... pra certa dor
que faz chorar... que é mágoa quente,
recém saída do seu pensar.
Tão arrasada, durante o dia,
a alegria se escondeu.
Não deu as caras!...
O riso franco
deu vez ao pranto dolorido,
que corre solto, aborrecido!
A tarde lenta, firme aguenta
o sol se pôr.
Quem sabe a noite no firmamento,
traga um alento!
Talvez a lua
me recarregue a inspiração!...
E com seus raios,
alise as curvas que a vida tem;
devolva o bem, carregue a dor,
traga amor... ao coração.
E no raiar de um novo dia,
a calmaria terá sua vez:
O pensamento fecha sua boca;
Ideias loucas vai afastando...
O sol chegando, bem de mansinho,
Traz um carinho e tudo muda...
Com nossa ajuda, o mal se cala.
E a alegria vai tomar conta do nosso dia!!...
(Iria M. Jung)
(Iria M. Jung)
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